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Como e por que usar um assinador on-line

Com os avanços tecnológicos, a técnica da assinatura digital em documentos eletrônicos se popularizou. Hoje, diversas empresas e profissionais autônomos adotaram a tecnologia para agilizar processos e garantir autenticidade e segurança nas suas transações. Agora, bastam alguns cliques no computador para que os documentos sejam assinados e enviados aos envolvidos. 

Em razão da digitalização de processos e da necessidade de assegurar que as transações tenham a segurança jurídica desejada pelas organizações, o Governo Federal aprovou em 2001, a Medida Provisória 2.220-2/2001.

Essa mesma Medida que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) visa garantir a validade jurídica das assinaturas digitais em documentos eletrônicos. Ou seja, o documento assinado de forma digital passou a ter a mesma validade dos assinados fisicamente, em papel, e registrados em cartórios. 

Porém, para assinar um documento digitalmente, é preciso, antes de qualquer coisa, ter um certificado digital. Também existe a possibilidade de usar um assinador on-line. Essa ferramenta funciona como uma caneta eletrônica, permite que a pessoa assine documentos de forma prática e com a mesma prova de autenticidade e integridade. 

Quer saber as vantagens de um assinador on-line e como ele funciona? Fique conosco até o final deste artigo. 

O que é assinatura digital

Antes de falar sobre o assinador on-line, é preciso que você entenda, primeiro, o que é uma assinatura digital. 

A assinatura digital nada mais é do que um método que utiliza a criptografia para autenticar um documento em formato eletrônico. Essa tecnologia veio como uma substituta da assinatura manuscrita, com caneta e papel. A ideia é facilitar a rotina das empresas e profissionais autônomos ao oferecer praticidade nos processos internos e transações eletrônicas.  

Com a assinatura digital, é possível garantir a mesma validade jurídica de um documento autenticado em cartório. A única diferença é que não é necessário se deslocar até uma unidade para assiná-lo. Isso porque a assinatura é feita de forma digital, por meio de um certificado e de um assinador on-line.

Uma das principais características desse tipo de assinatura é a confiabilidade que ela garante às pessoas envolvidas. Toda essa segurança se dá pela criptografia que é validada com o certificado digital, documento gerado a partir de dados pessoais do usuário.

Dessa forma, quando o signatário assina digitalmente um documento eletrônico, sua identidade é associada ao do certificado e confirmada . Isso evita que outra pessoa tenha acesso ao documento e atente contra a sua integridade. Além disso, essa tecnologia assegura que as informações presentes no papel eletrônico permaneçam inalteradas ao chegar até o destinatário. O que colabora com um processo ainda mais seguro e legítimo. 

O que é um assinador on-line

Agora que você já sabe o que é uma assinatura digital, fica mais fácil entender o que é um assinador on-line. 

Essa ferramenta que, na verdade, é um tipo de software, funciona como uma caneta eletrônica, ou seja, é ele que vai assinar o documento eletrônico. Porém, para usá-lo, é necessário, primeiro, emitir um certificado digital. Isso porque o assinador precisa do certificado para vincular os elementos criptográficos aos documentos que serão autenticados. 

Outra função desses programas é que eles verificam o documento antes mesmo de assiná-lo. Desta forma, o signatário consegue saber se o documento é, de fato, válido e autêntico. Assim, dá mais segurança ao processo. 

Apesar de parecer um programa complexo de ser usado, eles costumam ser bem simples e intuitivos. O usuário só precisa instalá-lo no computador ou no dispositivo da sua preferência para que seja possível assinar todos os documentos eletrônicos desejados. Para te ajudar, iremos explicar a seguir como a assinatura digital é feita com esse software. 

Como funciona a assinatura digital com o software

Com o certificado digital em mãos, é a hora de assinar o documento eletrônico com a ajuda do assinador on-line. O processo é bem simples. 

Primeiramente, é preciso fazer o upload do documento que você deseja assinar no programa. Essa etapa é importante para que ele verifique todas as informações contidas no documento eletrônico e as associem às chaves criptográficas para assinar o arquivo. Após isso, uma versão compacta do documento será gerada por meio de uma função matemática conhecida como hash ou resumo criptográfico. Nessa versão reduzida, será aplicada uma chave privada do destinatário e do signatário, criando uma assinatura digital única. 

Ao fim de todo esse processo, o software vai gerar uma pasta que terá dentro, o documento eletrônico, a assinatura e a certificação do assinante. É exatamente essa pasta que será enviada aos demais envolvidos que ainda não assinaram os papéis. Só que, para eles, o processo de assinatura é um pouco diferente. É preciso que eles façam o upload da pasta no assinador e realize o método reverso. Desta vez, eles irão usar a chave pública para validar as informações contidas no documento. Caso os dados contidos nas chaves não coincidam, o arquivo será invalidado e as assinaturas não serão autenticadas. 

Quais as vantagens de usar um assinador on-line

Além de ser simples de usar, o assinador on-line traz uma série de vantagens para empresas ou profissionais autônomos que passaram a usar a ferramenta no dia a dia. Confira alguns dos principais benefícios. 

Mais economia

Para os donos do próprio negócio que desejam reduzir custos, a assinatura digital e assinador on-line são uma ótima opção. Com eles, o investimento em materiais de escritório como papel e cartuchos para impressora pode ser reduzido ou mesmo eliminado.

Além disso, os gastos com deslocamentos podem ser facilmente cortados. Isso porque não será mais necessário chamar um motoboy para resolver essas pendências com assinaturas, tampouco pagar um táxi ou gastar gasolina para ir até um cartório autenticar um documento. As despesas com manutenção e gestão de arquivos em papel também podem ser eliminadas, uma vez que a maioria dos documentos serão digitalizados. 

Otimização de processos 

Outra vantagem é que os processos corporativos serão otimizados com o uso de um assinador on-line. Com a facilidade de todos os documentos serem assinados digitalmente, o tempo gasto anteriormente em filas no cartório ou em correios poderá ser investimento em outras atividades na empresa.

Agora, não será mais necessário enviar documentos por transportadoras ou se deslocar até cartórios para autenticação. Desta forma, o esforço e o tempo para resolução dessas pendências serão reduzidos e, consequentemente, a produtividade irá aumentar.   

Tudo porque as assinaturas poderão ser feitas da própria empresa, do próprio computador, com apenas alguns cliques.  

Sustentabilidade ambiental

O papel é um dos resíduos que mais são gerados em uma empresa. De acordo com a Resource Conservation Alliance, empresa norte-americana, 40% das árvores derrubadas no mundo têm como objetivo a produção de papel. 

Assim, ao adotar documentos eletrônicos e usar um assinador on-line, sua empresa contribuirá com a preservação das florestas, e também com a quantidade de resíduos gerados diariamente. Resíduos esses que se não forem reciclados e reutilizados da maneira correta, levam anos para se decompor. 

Certificado digital x assinador on-line

Embora sejam coisas distintas, muitas pessoas tendem a confundir o certificado digital com o assinador on-line. Porém, são produtos diferentes, apesar de um complementar o outro. 

O certificado digital é uma ferramenta que pode ser usada por pessoa física e jurídica para assinar documentos digitais, fazer transferências eletrônicas e realizar obrigatoriedades com instituições do Governo. Existem diversos modelos de certificados, sendo que os mais comuns são o do tipo A1 e A3, além de possuírem validades de 1, 2 ou 3 anos. 

Já o assinador on-line é um software desenvolvido para facilitar o processo de assinatura em documentos eletrônicos. Para usá-lo, é necessário um certificado digital, pois só assim a assinatura será autenticada.

Importante destacar que embora sejam distintos, ambos oferecem a mesma validação jurídica para assinatura digital. 

Assinador on-line Certificaminas

Com o intuito de oferecer novas soluções aos nossos clientes, a Certificaminas tem o prazer de comunicar que nossa equipe de desenvolvedores está trabalhando em um novo produto. 

Além dos certificados digitais, em breve, teremos o assinador on-line. Uma solução que proporcionará às pessoas, empresas e trabalhadores autônomos mais economia de tempo e dinheiro,  além de segurança nas transações eletrônicas. Com o assinador on-line, os documentos digitais terão a mesma validade jurídica, com a diferença de que todo o trabalho referente à digitalização e à assinatura manuscrita serão eliminados do cotidiano empresarial. 

Mas, lembre-se, para que você possa usar o programa, é preciso ter um certificado digital. Por isso, aproveite para emitir o seu com a Certificaminas para, futuramente, desfrutar de mais uma de nossas soluções tecnológicas. 

Entre em contato conosco ou solicite a emissão do seu certificado no nosso site. 

Receita altera regras para operações no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir)

O processo de transformação digital surgiu para facilitar a vida das pessoas. Serviços e processos estão sendo digitalizados com o objetivo de desburocratizar e simplificar o cotidiano dos empreendedores e consumidores de todo o país. 

Nesse contexto, órgãos federais brasileiros contribuem com essa transformação ao viabilizar operações que antes eram feitas presencialmente. Foi o que aconteceu recentemente com a Receita Federal (RFB), que alterou as regras para operações no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir). 

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 2008/2021 (IN 08/2021) publicada no Diário Oficial da União, no dia 22 de fevereiro de 2021, o órgão migrou as operações realizadas no Cafir para o formato digital. 

É sobre essa mudança que falaremos neste artigo. Se você é proprietário rural ou atua nesta área da contabilidade e deseja saber o que mudou, fique conosco até o final. 

O que mudou no Cafir 

Anteriormente, toda a documentação necessária para comprovar a operação do Cafir era entregue fisicamente em uma unidade de atendimento da Receita. Porém, agora, com a IN 08/2021, os proprietários rurais poderão juntar a papelada em formato digital por meio do portal e-CAC, na página da RFB. 

Para as operações cadastrais de inscrição, atualização, cancelamento e reativação no Cafir, continuam sendo utilizados os serviços digitais disponíveis na página da RFB. A regra só será válida nos casos em que o usuário tiver que apresentar algum documento para comprovar a operação, após a realização do serviço on-line. 

Além disso, toda comunicação referente ao processo do Cafir passará a ser de forma digital. A ideia é que a RFB se comunique com o proprietário rural por meio de mensagens na própria plataforma. Com essa mudança, um canal de interação será estabelecido entre o cidadão e a administração tributária, de maneira que o processo se torne mais ágil e permita uma análise transparente das demandas apresentadas.

Todas essas mudanças realizadas pela Receita visam simplificar a vida do proprietário rural com relação ao Cafir. O objetivo, então, é agilizar os processos de cadastros e reduzir a burocracia nessas transações. 

O que é o Cafir

O Cafir é um cadastro administrado pela RFB que deve ser feito por todo cidadão que possui um imóvel rural. Com ele, é possível realizar diversas atividades transacionais relacionadas às propriedades da área rural.  

Mas, além disso, o cadastro é solicitado para que a Receita possa administrá-las e proteger os proprietários de qualquer problema com o imóvel, como a não autorização de uma possível venda ou financiamento.

De acordo com a Instrução Normativa RFB n° 1.467/2014, o Cafir é obrigatório para todos os imóveis rurais, incluindo os beneficiados com imunidade ou isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Quais documentos devem ser adicionados no processo digital

De acordo com a IN 08/2021, os documentos digitais a serem juntados ao processo digital para comprovar a operação do Cafir são: 

  • Declaração para Cancelamento por Renúncia de Propriedade e a Declaração para Cancelamento por Inscrição Indevida;
  • Documentos necessários à comprovação da capacidade do signatário para representar legalmente o declarante ou a pessoa que participou do ato formalizado pelo documento particular apresentado; 
  • Os documentos necessários à comprovação do ato ou do fato que enseja o ato cadastral, sem prejuízo da possibilidade de comprovação por outros meios de prova admitidos em direito;
  • O documento de identificação da pessoa que assinar quaisquer declarações ou documentos particulares apresentados, exceto na hipótese de reconhecimento de firma em cartório ou de obtenção da assinatura por meio de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). 

Envio dos documentos e acesso ao e-CAC com certificado digital

Com a possibilidade de enviar a documentação em forma digital para a RFB, por meio do e-CAC, é preciso que o proprietário rural saiba que a melhor maneira de cumprir com essa regra é usando o certificado digital. Além de permitir assinar documentos e ainda garantir a validade jurídica dessas assinaturas, a ferramenta pode ser utilizada para diversas transações com órgãos públicos, inclusive com a Receita.

Diante disso, em setembro de 2020, a RFB iniciou um processo de integração do e-CAC que mudou a forma de acesso aos diversos serviços oferecidos pela Receita, incluindo os de cadastros. Anteriormente, o usuário acessava diretamente o portal do e-CAC com seu certificado ICP-Brasil. 

Porém, agora, para acessar o portal, é preciso, primeiro, solicitar a entrada ao gov.br, com a ferramenta e, em seguida, adquirir o Selo de Confidencialidade do tipo Certificado Digital. 

Apesar da mudança, a confidencialidade e a otimização dos procedimentos burocráticos oferecidas pelo certificado digital continuam as mesmas.  

Como emitir o certificado digital

O certificado digital é emitido com base nas regras e procedimentos estabelecidos pela ICP-Brasil, que são supervisionados pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Essa autarquia federal possui entidades credenciadas responsáveis por emitir os certificados, chamadas de Autoridades Certificadoras (AC).

Para adquirir um certificado digital, é preciso que o requerente entre em contato com uma Autoridade de Registro (AR) e solicite a emissão. Esse procedimento também pode ser feito presencialmente, pelo site, de forma on-line, ou por videoconferência. Tanto por pessoa física quanto jurídica. Para saber melhor como funciona, confira alguns textos em nosso blog.

Não perca mais tempo. Adquira o seu certificado digital e simplifique os processos burocráticos e as transações que envolvam a sua propriedade rural. 

Continue nos acompanhando para mais notícias sobre o setor de certificação digital. 

Fonte: Governo Federal

Segurança de dados e LGPD: o que são e como implementá-las na sua empresa

Neste exato minuto, milhares de pessoas em todo mundo estão fornecendo seus dados em diversos ambientes digitais. Seja para comprar em lojas on-line, pagar boletos, criar logins em sites, acessar aplicativos.

Enfim, a atividade em si não é tão relevante. O que importa é que, para cada uma dessas ações é preciso fornecer dados, como e-mails, números de cartões de crédito, informações bancárias, documentos pessoais e outros.

O problema é que não há como garantir que essas informações ficarão seguras e tão pouco saber o que será feito com elas. Embora existam sites e entidades confiáveis e com bons sistemas de segurança, o risco de vazamento e violação de dados sempre existirá.

Com os casos cada vez mais recorrentes de vazamento de informações, foi sancionada uma lei que objetiva fiscalizar a maneira que as empresas tratam os dados que solicitam e colhem dos usuários no mundo digital.

É a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com ela, as empresas terão de cuidar mais da segurança de dados dos seus clientes e garantir privacidade e transparência na forma como elas serão usadas.

Com base nisso, neste artigo, vamos mostrar do que se trata a LGPD, quais os impactos dessa lei e como implementá-la nas empresas. Também falaremos sobre a segurança de dados e seus três pilares principais.

O que é segurança de dados

Antes de falar sobre a LGPD, é importante entender melhor outro assunto, que também está relacionado à lei: a segurança de dados, termo referente às informações pessoais dos usuários.

Uma pesquisa da Global DataSphere, da IDC (International Data Corporation), revelou que a quantidade de dados gerados nos próximos três anos será maior que a dos últimos 30. Além disso, o mundo produzirá três vezes mais dados nos próximos cinco anos do que nos cinco anteriores.

As informações, de fato, impressionam. Mas é importante lembrar que o volume de informações disponíveis na rede já é absurdo e, com a popularização das tecnologias emergentes, a tendência é que esse número aumente cada vez mais.

Muitos dos dados que são gerados diariamente são de extrema relevância para as empresas, dependendo, é claro, do seu nicho de atuação. Muitas vezes, elas precisam dessas informações para criar estratégias de crescimento e de captação de clientes. O problema é que esses dados estão sujeitos a violações por pessoas mal-intencionadas que colocam em xeque a segurança dos usuários.

Para evitar que situações como essa aconteçam, é fundamental que as empresas estabeleçam medidas de prevenção e mecanismos de segurança. A LGPD foi criada com esse objetivo: proteger e dar segurança aos dados não apenas pessoais, mas corporativos.

Três pilares da segurança de dados

Como dito anteriormente, a segurança de dados envolve uma série de medidas que visam garantir a proteção das informações de pessoas e empresas. Mas, para que elas sejam protegidas e não estejam vulneráveis a ataques, a segurança de dados ou da informação precisa se basear em três pilares.

Confidencialidade

O primeiro deles é a confidencialidade. Esse conceito está relacionado diretamente à privacidade e segurança das informações na empresa. A ideia é assegurar que os dados dos sistemas organizacionais de cunho confidencial sejam protegidos de ações maliciosas, como espionagem e ciberataques.

Para isso, é preciso adotar algumas medidas preventivas. A primeira delas é restringir o acesso às informações somente a pessoas autorizadas e a segunda é criar uma espécie de hierarquia entre os dados — de menor a maior risco de vazamento.

Integridade

As informações devem ser confiáveis. O objetivo deste pilar é garantir que as informações não sejam alteradas e se mantenham íntegras e precisas, conforme foram criadas ou informadas.

Existem algumas maneiras de cumprir esse objetivo, como controlar o acesso de funcionários à base de dados, definir permissão para o arquivo, usar sistemas de detecção de alteração e fazer backups com frequência.

Disponibilidade

O terceiro e último pilar está relacionado ao acesso liberado dos dados sempre quando a empresa precisar. As informações devem estar disponíveis para consultas recorrentes dos colaboradores, mesmo porque a restrição pode dificultar a tomada de decisões, vendas e fechamento de contratos.

No entanto, é importante ressaltar que somente o gestor e as pessoas autorizadas por ele poderão ter acesso livre aos dados.

Para manter as informações disponíveis, a empresa pode implementar processos de manutenção rápida de hardwares e softwares, além de realizar manutenções periódicas nos sistemas.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

O cuidado com a segurança dos dados sempre foi uma preocupação nas empresas de pequeno, médio ou grande porte. Porém, com a sanção da LGDP, as organizações passaram a ter a atenção redobrada com esse assunto.

Sancionada em agosto de 2018 pelo então presidente Michel Temer, a Lei 13.709/18, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), precisou de dois anos para entrar em vigor, mais precisamente no dia 18 de setembro de 2020.

Baseada na legislação europeia General Data Protection Regulation, a LGPD foi criada com o intuito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade da população, por meio da segurança de dados.

Desta forma, ela regula todas as atividades de tratamento de dados pessoais que são coletados e mantidos por qualquer empresa, seja pública ou privada, em seus sistemas e computadores. Tudo isso para garantir segurança, privacidade e transparência nas informações pessoais dos clientes ou que circulam na internet.

Quais dados a lei protege?

Essa é uma dúvida recorrente e também uma questão muito importante de esclarecer. A LGPD protege dados pessoais que identificam as pessoas, como o nome, CPF, RG, CNH, e-mail, entre outros.

Mas, além desses, a lei protege mais dois tipos de dados: os sensíveis e os anonimizados.

No primeiro caso, são informações que descrevem os detalhes físicos ou privados das pessoas, como a origem racial ou étnica, filiação, dados genéticos e biométricos. Enquanto que os anonimizados são aqueles que, originalmente, eram relativos a um indivíduo, mas que foi sujeito a procedimentos que garantiram a desvinculação dele a essa pessoa. Se a informação for dessa categoria, a LGPD não se aplica.

Quais os impactos da LGPD para as empresas?

Como foi possível perceber, a LGPD é extremamente importante e necessária para garantir a segurança dos dados pessoais. Porém, é válido ressaltar que ela impacta total e diretamente no modo como as empresas lidam com as informações dos usuários/clientes.

Agora, todas terão que esclarecer aos clientes para que os dados serão usados, bem como pedir autorização para usá-los. Além disso, a instituição não poderá utilizar as informações para outras finalidades que não sejam as que foram acordadas com o usuário. Nem tão pouco armazenar informações das quais ela não consiga comprovar a necessidade.

A empresa também precisa ter em mente que os clientes terão o direito de cancelar o compartilhamento de dados quando ele quiser, a qualquer momento. É obrigação dela acatar essa decisão.

Caso não atenda a todas as exigências da LGPD, a organização poderá ser penalizada com uma multa de descumprimento que pode chegar a R$50 milhões ou 2% do faturamento.

Como implementar a LGPD na sua empresa

Para evitar punições pelo descumprimento da LGPD, é preciso que a empresa tome um certo cuidado e adote medidas para que a regulamentação seja aplicada com sucesso na instituição. Para te ajudar, preparamos alguns pontos importantes e indispensáveis no processo de cumprimento da lei.

Conheça bem a lei

Antes de qualquer coisa, a empresa precisa conhecer a fundo a nova lei. Nesse momento, é fundamental estudar todas as exigências que a LGPD impõe, bem como identificar os tipos de informações que ela trabalha diariamente. Tudo precisa ser muito bem esclarecido para evitar penalidades, problemas com os clientes e, principalmente, para passar o conhecimento adiante aos colaboradores.

Eduque seus funcionários

É importante que todos os funcionários estejam por dentro das exigências que a LGPD determina, principalmente aqueles que lidam diretamente com os clientes. Isso porque eles terão que pedir autorização para usar as informações e também precisarão responder às suas dúvidas e perguntas frequentes.

Além disso, para aplicar as boas práticas de segurança de dados, não depende apenas do gestor e diretores, mas da colaboração e ética de todos.

Crie termos de uso e políticas de privacidade

A instituição também precisa ter um termo de uso de políticas de privacidade para o cumprimento da LGPD.

Afinal, é nesse documento que estarão os detalhes referentes à coleta e o uso dos dados, além do armazenamento seguro das informações recolhidas pela empresa com os clientes. Sem o termo, é impossível que a lei esteja sendo respeitada da forma apropriada.

Revise documentos e os edite seguindo as orientações da LGPD

Para estar em conformidade com a LGPD, é muito importante que os documentos feitos para obtenção e tratamento de dados sejam revisados, especialmente se já tiverem sido emitidos antes da liberação da lei.

Desta forma, você terá a garantia de que sua empresa não será punida por alguma exigência que não foi cumprida em algum desses documentos, por descuido ou esquecimento.

Use a tecnologia a seu favor

Talvez esta última dica seja a mais importante de todas elas. Pois, afinal, como você conseguirá manter as informações pessoais dos clientes em segurança? Como ter certeza de que a empresa está protegida de ciberataques? Somente com recursos tecnológicos.

Obviamente, existem diversos sistemas de segurança de dados que protegem com eficiência as informações pessoais da empresa e dos clientes. Porém, mesmo que aconteça algum problema e os dados vazem, apenas uma tecnologia é capaz de impedir que os criminosos os decifrem: a criptografia. A boa notícia é que é possível usá-la em senhas ou nas próprias informações.

A criptografia também está presente nos certificados digitais. Com esta ferramenta, a empresa consegue fazer transações e encaminhar documentos para os clientes e fornecedores de forma totalmente confidencial. Também há um certificado, o SSL, que protege sites. A tecnologia presente no certificado permite que as informações contidas nele permaneçam em segurança, à prova de qualquer acesso ou interferência de terceiros. Desta forma, somente aqueles que possuem as chaves criptográficas, ou seja, o emissor e o receptor, é que conseguem decifrar e acessar as informações.

Considere investir em um certificado digital para o seu negócio e tenha mais um instrumento de segurança digital em mãos. E fique atento a todas exigências da LGPD.

Certificação digital: recurso será implantado em bombas de combustíveis para evitar fraudes

Novas aplicações para o certificado digital surgem a cada dia. Em 2019, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) havia informado que começaria um programa de certificação digital para bombas de combustíveis dos postos de combustíveis de todo o país. 

Dois anos depois, em fevereiro de 2021, o órgão afirmou que a implementação do regulamento que aprova o uso da certificação digital nesses equipamentos já está na sua fase final. 

O principal objetivo dessa iniciativa é dificultar e reduzir a ocorrência de fraudes eletrônicas no abastecimento de veículos nos postos de combustíveis. Segundo levantamento do setor, essas fraudes cometidas contra o consumidor final ultrapassam a marca de R$ 20 bilhões por ano. 

Porém, com o uso da certificação digital, o cliente terá um controle maior sobre o volume de combustível que está sendo entregue a ele. Por meio de um aplicativo de celular, será possível saber se ele está levando a quantidade certa de gasolina, diesel ou etanol pelo qual pagou. 

Quer saber como a aplicação do certificado digital nas bombas de combustíveis funcionará na prática? Fique conosco até o final deste artigo. 

Implementação da certificação digital em bombas de combustíveis

O uso da certificação digital em bombas de combustíveis é um assunto que foi amplamente discutido entre profissionais do setor e órgãos regulatórios. Em razão de fraudes eletrônicas ocorridas em postos de todo o país, viu-se a necessidade de aprimorar a confiabilidade desses equipamentos. 

Diante disso, em dezembro de 2016, foi publicado no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 559, que autorizou a implementação de requisitos técnicos, metrológicos e de segurança nas bombas medidoras dos postos de combustíveis.

Após esse aval, o Inmetro anunciou o programa de certificação digital para bombas de combustíveis, que será implementado de forma gradual nos postos. O estabelecimento terá o período máximo de 15 anos após a data de fabricação da bomba para se adequar e fazer a substituição. 

Sobre isso, é importante destacar que o estabelecimento não será forçado a instalar os equipamentos com certificação imediatamente. A troca só será necessária se houver algum caso de fraude comprovada ou se for preciso substituir a bomba, seja por algum defeito ou pelo tempo de uso. 

Como funcionará na prática?

De acordo com o Inmetro, um pulser será instalado na bomba do posto para verificar se a quantidade de energia gerada pelo equipamento é compatível com o volume de combustível colocado no tanque do veículo. 

A assinatura digital, portanto, será feita nesse pulser, que receberá todas as informações relacionadas às bombas de combustíveis em um chip. Com o certificado gerado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), o chip assina digitalmente os dados de medição da bomba. E, por causa disso, toda adulteração da quantidade de combustível abastecido será impedida, tornando qualquer tentativa de fraude facilmente identificável. 

Além disso, existirá uma comunicação entre as bombas e um aplicativo que deverá ser instalado no celular do consumidor. Assim, quando o veículo for abastecido, o motorista poderá conferir no app se o estabelecimento fraudou a compra ou não. Se o valor que aparecer no aplicativo for o mesmo do indicador da bomba, significa que não houve adulteração.

O Inmetro terá o total controle sobre as informações coletadas pelo chip e atestadas pela assinatura digital. O órgão monitorará as bombas individualmente e irá disponibilizar os dados aos consumidores pelo celular, via bluetooth. 

Fraude no abastecimento

O Inmetro constatou que a maioria das fraudes acontece na comunicação entre os dois componentes da bomba: um que mostra a medição e outro que apresenta o volume solicitado pelo cliente. Quando acontece a adulteração, os valores vistos pelo consumidor no equipamento, são, na verdade, divergentes da real quantidade de combustível movimentada. 

Esse tipo de fraude é caracterizada como eletrônica, que acontece quando o visor da bomba mostra uma quantidade diferente da que foi, de fato, entregue ao cliente. Mas, de acordo com o órgão, havia ainda outra modalidade de fraude: a mecânica. Nesse caso, ela era realizada com a instalação de uma válvula que devolvia para o tanque subterrâneo do posto uma parte do combustível que iria para o veículo. 

Em razão de fraudes eletrônicas, viu-se a necessidade de procurar por recursos que ajudassem a garantir a confiabilidade e a entrega justa de combustível aos consumidores. Surge, então, a ideia de usar a certificação digital. Com ela, o Inmetro assegura que o resultado da medição é assinado digitalmente, o que evita qualquer tentativa de adulteração do produto entregue ao cliente. 

Substituição rápida e voluntária dos equipamentos

Como dito anteriormente, o estabelecimento não será forçado a instalar os equipamentos com certificação de forma imediata. Porém, de acordo com o Inmetro, à medida em que os postos começarem a fazer a substituição por bombas com certificação eletrônica, os próprios clientes irão atrás de equipamentos mais confiáveis e seguros. 

Desta forma, a troca das bombas tende a acontecer de forma rápida e totalmente voluntária, uma vez que serão os consumidores os responsáveis por acelerar esse movimento. A previsão é que os estabelecimentos, vendo que a procura por esses equipamentos será cada vez maior, farão a substituição ágil de aparelhos que operem com o novo sistema de certificação digital.   

O que é um certificado digital?

Diante de tudo que foi dito sobre a aplicação do certificado digital para evitar fraudes nos postos de combustíveis, você pode estar se questionando sobre o que é essa ferramenta e quais são suas outras formas de uso. 

O certificado digital nada mais é que um documento eletrônico que funciona como uma assinatura digital. Com ele, é possível realizar diversas transações eletrônicas, emitir notas fiscais, assinar documentos e enviá-los para qualquer lugar do mundo com validade jurídica, sem a necessidade de nenhuma autenticação a mais. Além disso, a criptografia de dados presente no certificado garante autenticidade, confidencialidade e integridade em todos os serviços e aplicações realizados com a ferramenta. 

Considere investir em um para você e otimize as atividades eletrônicas e burocráticas do seu negócio!

Continue nos acompanhando para receber outras novidades sobre o setor de certificação digital. 

Dicas para criar um plano de negócios

Toda empresa precisa de planejamento para alcançar o sucesso. Empreender sem uma boa preparação é o mesmo que embarcar em uma viagem para um lugar desconhecido, sem instruções, GPS ou mapa.

Um empreendedor que não traça um caminho e não se prepara de forma adequada, dificilmente conseguirá obter bons resultados nos negócios. Para evitar riscos futuros, elaborar um plano de negócios é essencial, pois é ele que guiará o empreendedor em cada passo até chegar ao seu grande objetivo.

A elaboração de um plano de negócios é uma tarefa que exige muita atenção, dedicação e tomada de grandes decisões. Mesmo com todas as suas dificuldades, é uma etapa que não pode ser pulada.

Neste artigo, vamos te mostrar a importância dessa ferramenta de planejamento e como elaborá-la de forma eficiente para aumentar as chances de  sucesso do seu negócio.

Mas, afinal, o que é um plano de negócios?

O plano de negócios nada mais é do que um documento que reúne todos os dados importantes para a criação e gestão de uma empresa. Por meio dele, é possível ter uma visão geral do mercado que se pretende investir, bem como traçar objetivos para tirar a empresa do papel. Pode ser refeito de acordo com projetos que você irá lançar também. 

Além disso, ele oferece ao empreendedor a possibilidade de visualizar o seu negócio sob diversos pontos de vista: estratégico, mercadológico, financeiro e operacional.

Porém, é preciso esclarecer que o plano de negócios não é apenas um conjunto de ideias que possivelmente serão colocadas em prática mais adiante. Mas sim um documento que reúne informações e dados reais que te ajudarão a saber se realmente vale a pena abrir, manter ou ampliar a empresa.

Importância do plano de negócios

Esse instrumento de planejamento serve como um pontapé inicial para qualquer negócio. Pois, com ele, o empreendedor consegue visualizar melhor todos os aspectos referentes ao funcionamento da empresa. Desta forma, é possível ter uma noção prévia de como ela funcionará dentro da lógica de mercado, além de encontrar soluções para eventuais problemas.

Outra vantagem é que ele ajuda a identificar os pontos positivos, negativos e os diferenciais de um projeto. Isso é bom porque diminui as incertezas do negócio e faz com que o empreendedor siga em frente com a ideia.

Como criar um plano de negócios

Como já dissemos, criar um plano de negócios é um processo que requer muita atenção e dedicação. Porém, não é um bicho de sete cabeças.

Aprenda agora mesmo a como elaborar um plano com 5 dicas para tirar sua empresa do papel e transformá-la em um empreendimento de sucesso.

1 Reflita sobre a sua ideia: ela é mesmo viável?

O primeiro passo é colocar suas ideias no papel e analisar se ela é financeiramente viável. Começar um novo negócio é sempre uma aposta e um grande desafio, mas durante a etapa de planejamento é preciso ser realista.

Desta forma, o ideal é fazer um levantamento de todos os gastos que você terá para abrir a empresa. Aluguel, compra de materiais, contratação de funcionários e uma série de outras despesas. Ao fazer isso, você verifica se, de fato, é possível seguir com a ideia de negócio, além de traçar ações necessárias para evitar contratempos no percurso.

Com um bom plano já arquitetado, é mais fácil gerenciar desde o fluxo de caixa até o plano estratégico de marketing.

2 Faça pesquisas e colete informações

Fazer pesquisas durante a elaboração do plano de negócios também é fundamental. Quanto mais pesquisas fizer, melhor. Se for preciso, gaste o dobro do tempo que você pensava que gastaria para desenvolver o seu plano.

Assim, estude suas ideias e faça pesquisas de mercado. Conheça bem a área de atuação da sua empresa, seu público-alvo, seus principais concorrentes, fornecedores e o mercado de forma detalhada, se quiser ter sucesso. Além disso, tenha definido quais produtos ou serviços você vai oferecer. Eles são realmente bons e de qualidade? Possuem um bom custo-benefício?

Tudo isso conta na hora de traçar o mercado do seu segmento e indicar se a empresa está indo no caminho certo para conquistar futuros clientes.

3 Identifique pontos fracos e fortes

Se você quer que a sua empresa tenha sucesso, é importante dedicar uma parte do seu tempo para estudar a sua ideia de negócio e identificar seus pontos fortes e suas fraquezas.

Ser realista nesse momento é essencial, pois planos muito otimistas podem comprometer o andamento do negócio no futuro, especialmente se os pontos fracos ou as ameaças forem ignoradas. Atitudes como essa podem prejudicar o financeiro da empresa logo no início.

Escreva também quais são suas forças e fraquezas em relação à concorrência, evidenciando elementos como preços, qualidade dos produtos ou serviços e localização.

4 Estabeleça suas metas e objetivos

Um bom plano de negócios é aquele que contém as metas e objetivos que a empresa deseja alcançar. Isso servirá como um termômetro para saber se o negócio está indo na direção certa ou não. As metas, portanto, vão informar aos clientes, fornecedores e parceiros onde você deseja levar sua empresa, enquanto os objetivos mostram como chegar lá.

Desta forma, as metas possibilitam uma visão mais ampla do que se deseja realizar, e os objetivos atuam como um meio para o fim. Por isso, estabeleça com cuidado suas metas e objetivos, já pensando em possíveis imprevistos que possam ter no futuro.

5 Elabore um plano de marketing

O plano de marketing é uma das etapas finais e também é considerada uma das mais importantes de um plano de negócios. É exatamente esse o momento em que você vai apresentar seus produtos ou serviços para o seu público-alvo, destacando as principais características que os diferenciam da concorrência.

Nele também deve conter as estratégias de venda que se pretende usar para que os produtos ou serviços cheguem até os clientes. Por isso, tente responder perguntas como: O preço está condizente com a qualidade? Como o produto chegará até o cliente? E o mais importante, como ele saberá que o produto existe?

Embora demande tempo e muita atenção, o plano de negócios é algo que não pode ser dispensado pelo empreendedor. No final, você verá o quanto é importante ter um plano bem elaborado que despertará suas habilidades enquanto dono do seu próprio negócio.

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Vazamento de dados: o que é, quais as consequências e como prevenir

Embora o desenvolvimento de novas tecnologias para a segurança nas redes seja constante, o vazamento de dados na internet ainda é um problema que ocorre frequentemente.

Usuários de todo o mundo fornecem seus dados a todo momento para os mais variados sites e entidades. Seja para cadastros, compras on-line, interação em redes sociais e até transações bancárias.

Inúmeros casos de violação de dados foram registrados nos últimos anos. Porém, recentemente, um vazamento de dados pessoais expôs informações de mais de 220 milhões de brasileiros. 

Com base nisso, neste artigo, vamos mostrar o que fazer diante de uma situação como essa e como se prevenir de um vazamento de dados.

O que é e como pode te prejudicar

O vazamento de dados é configurado como um incidente de segurança que torna públicas informações confidenciais que podem ser analisadas, roubadas, copiadas e usadas por terceiros sem acesso permitido.

As principais causas de vazamento de informações ocorrem não apenas por ataques cibernéticos, como muitos imaginam, mas por falhas de segurança que poderiam ser facilmente corrigidas.

A invasão e a quebra de sigilo de informações confidenciais podem prejudicar pessoas físicas e jurídicas. Em empresas, por exemplo,

o vazamento de dados pode comprometer o andamento de vários processos e transações financeiras, além de contribuir para a criação de uma imagem negativa da instituição.

Já para pessoas físicas, a divulgação de informações pessoais pode ocasionar tentativas de golpe contra o indivíduo. Pessoas mal intencionadas “roubam a sua identidade” para efetuar transações financeiras e, em situações extremas, cometer crimes.

Case do vazamento de dados de 220 milhões de brasileiros

No dia 19 de janeiro, cerca de 223 milhões de brasileiros (incluindo falecidos) tiveram seus dados pessoais vazados em um fórum na internet, de acordo com o Laboratório de Segurança Digital da PSafe (dfndr lab).

Na ocasião, foram divulgados nome, CPF, data de nascimento, endereço, dados de veículos, fotos de rosto, escolaridade, dados financeiros e outras informações de milhões de pessoas.

Ainda não se sabe de onde esses dados foram roubados e é possível que as informações tenham saído de diversas fontes, incluindo outros vazamentos anteriores.

Uma plataforma foi criada para mostrar quem teve os dados pessoais expostos, a “Fui Vazado!”. Por meio do CPF e pela data de nascimento, o usuário conseguia saber se suas informações foram divulgadas ou não. Porém, no início de fevereiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) bloqueou o site de consultas.

O que fazer se o dado vazar

Segundo o Instituto Ponemon, o Brasil é o país mais propenso a sofrer violações de segurança em todo o mundo.

Em razão disso, é ainda mais importante redobrar a atenção, pois, uma vez que os dados se tornam públicos, é quase impossível tirá-los da internet.

Se acontecer de os dados vazarem, especialistas em segurança recomendam trocar as combinações de senhas para outras mais seguras, usando o método de verificação em duas etapas. Além disso, também é fundamental acompanhar as movimentações financeiras, ficar atento às mensagens, e-mails que chegam e fazer um boletim de ocorrência. Toda ação é válida para evitar tentativas de golpes.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Todos estamos sujeitos ao vazamento de informações. Porém, atualmente, foi sancionada uma lei que visa proteger os internautas da violação e dar autonomia às pessoas sobre seus dados pessoais, chamada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Sancionada em agosto de 2018, a Lei 13.709/2018, exige que empresas de grande e pequeno porte sigam uma série de regras para tornar o compartilhamento de dados dos clientes mais seguros. Assim, informações como nome, documentos pessoais, endereço, e-mail e telefone são protegidos pela LGPD.

O descumprimento da lei, no entanto, pode ocasionar prejuízo para a empresa ou institutição, uma vez que a legislação prevê punições como advertência e multa de 2% do faturamento anual da empresa.

As sanções administrativas da LGPD passam a valer em agosto de 2021.

Como prevenir o vazamento de dados

Diante do maior caso de vazamento da história e mesmo com a criação de leis, ainda não é possível estar 100% protegido em todas as situações. Por isso, é preciso tomar pequenos cuidados e adotar algumas mudanças de comportamento para manter as informações mais seguras possíveis.

Ative a autenticação de dois fatores

Habilitar a autenticação de dois fatores, ou duas etapas, é uma ótima maneira para prevenir a entrada de invasores em contas na internet. Basicamente, ela adiciona uma camada extra de segurança ao fazer o login em algum serviço on-line.

Ao ativar essa opção, o usuário poderá adicionar uma nova etapa de confirmação à tentativa de login, como um SMS, por exemplo. Assim, se alguém tentar invadir alguma conta, ele precisará de um código que será enviado para o celular do usuário. Somente o e-mail e a senha não são suficientes para invadir.

Embora não seja uma medida de segurança infalível, é um bom método de prevenção contra vazamento de dados.

Entre e forneça seus dados somente em sites confiáveis

Para evitar o vazamento de dados em sites, principalmente nos e-commerces, é importante acessar e fornecer informações somente àqueles que são de fato confiáveis. Saber identificar se um site é seguro ou não é muito mais fácil do que parece.

Um site para ser seguro precisa ter as siglas HTTPS em seu endereço, selo de segurança e um ícone em formato de cadeado, o que significa que a conexão é criptografada (via certificado digital SSL) e livre de espionagem.

Além disso, o usuário também pode conferir o domínio da página, pesquisar a reputação do site e consultar a sua Política de Privacidade.

Invista em um certificado digital

Outra forma de evitar vazamento de dados é por meio da certificação digital. Isso porque todo certificado digital possui um sistema criptográfico responsável por impedir que as informações e transações eletrônicas sejam fraudadas.

A criptografia, então, permite que somente o emissor e o receptor tenham acesso às informações contidas no certificado, garantindo a confiabilidade dos dados do usuário.

Além da segurança fornecida pela própria ferramenta, o usuário ainda tem a opção de cadastrar senhas fortes na hora da emissão, o que contribui ainda mais para a sua segurança. Ele pode ser usado em inúmeros procedimentos, como serviços bancários, cumprimento de obrigatoriedade no Fisco, Receita Federal e outros. Muitas vezes, há outras formas de acessar esses serviços, porém, a mais segura é com o certificado. 

Importante ressaltar que o certificado digital pode ser usado tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Assim, fica ainda mais fácil assegurar que as informações trocadas no ambiente virtual ficarão seguras e protegidas de qualquer tentativa de violação e fraude.

Entre em contato com uma de nossas unidades e saiba como emitir o seu!