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Tendências de segurança cibernética: veja o que vai estar em alta para proteger dados pessoais e corporativos

Brasil ocupa a vice-liderança de ataques cibernéticos; veja 5 tendências em segurança digital para proteger empresas e dados pessoais. 

Com o avanço constante da tecnologia e a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, a segurança no mundo digital se tornou uma prioridade para empresas e usuários. Atualmente, os crimes aplicados em ambiente virtual, que visam roubos de informações corporativas ou pessoais, se tornaram mais complexos à medida que os hackers diversificaram suas metodologias e estratégias.

Isso, em parte, pode ser justificado pela “profissionalização” desses criminosos, que estão sempre atentos às atualizações nas redes para encontrar brechas e armar golpes.

Como consequência dessa modernização, o número de ciberataques aumentaram significativamente nos últimos anos, colocando o Brasil como segundo país latino-americano mais atingido por hackers em 2022, com 103,16 bilhões de tentativas, segundo levantamento divulgado pela empresa Fortinet. 

Para 2023, a expectativa é que o cenário não seja muito diferente. Dados da Cybersecurity Ventures apontam que os danos causados por crimes virtuais devem chegar a US$8 trilhões ainda esse ano, valor que coloca esse tipo de ação como terceira maior economia do mundo depois dos Estados Unidos e da China.

Assim, com esses dados em evidência, é importante saber reconhecer as vulnerabilidades das contas corporativas e pessoais e, mais que isso, manter-se atualizado quanto às tendências de segurança cibernética para se proteger e minimizar os riscos de prejuízos.

Neste artigo, vamos mostrar algumas das principais novidades que permanecerão em alta ao longo de todo esse ano, e daremos dicas sobre como se precaver desse tipo de problema. 

Acompanhe!

Panorama de ataques cibernéticos no Brasil

Segundo dados da Fortinet, líder mundial em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 8,5 bilhões de tentativas de ataques virtuais em 2020. O cenário negativo permaneceu em 2021, quando os números registraram um aumento de mais de 950% em relação a 2021, chegando a 88,5 bilhões de tentativas. 

Em 2022, a crescente também se manteve, e o país registrou 103,16 bilhões, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Desse total, 31,5 bilhões de tentativas foram apenas destinadas às organizações. A nível global, durante o primeiro trimestre de 2023, a média de ações maliciosas aumentou 7% em comparação ao mesmo período correspondente em 2022, com cada instituição enfrentando uma média de 1.248 por semana.

Entre os tipos de ataques mais comuns estão o phishing, ransomware, de negação de serviço (DDoS) e vazamento de dados. No entanto, até o fim deste ano, a expectativa da Kaspersky, organização de cibersegurança e privacidade digital, é que aconteçam ameaças avançadas persistentes (ATPs), com o uso de tecnologias de satélite, servidores de correios, hacking de drones e vazamento de informações.

5 tendências de segurança cibernética para o segundo semestre de 2023

Diante desse cenário, a adoção de ferramentas que auxiliem na proteção de sistemas e dados corporativos e pessoais é fundamental. No início de 2023, algumas tecnologias com essa finalidade ganharam destaque, e é provável que elas se mantenham em alta até o final do ano. Abaixo, confira as principais tendências de segurança cibernética para o segundo semestre.

1. Inteligência artificial (IA)

Com a introdução da IA em todos os segmentos de mercado, essa tecnologia trouxe grandes mudanças na segurança digital. Em geral, os sistemas de ameaças habilitados para Inteligência Artificial podem prever ataques e notificar aos usuários sobre qualquer violação de dados instantaneamente.

Com todas as possibilidades que esse recurso oferece, a expectativa é que, até 2030, o mercado de produtos de proteção cibernética de IA valha cerca de US$139 bilhões, um aumento de quase 10 vezes em relação ao valor registrado em 2021.

2. Segurança em nuvem

Quando o assunto é segurança da informação, a computação em nuvem se destaca, e deve se manter em alta durante todo ano. Isso porque o assunto é levado a sério em todas as etapas, especialmente pelos provedores de serviços.

Mais do que isso, a implementação de estratégias e recursos de segurança na nuvem pode ser considerada uma das principais tendências e preocupações das empresas para os próximos anos. Afinal, a tecnologia tem se tornado a base para o desenvolvimento dos negócios. 

Mesmo sendo mais segura, ela não é isenta de riscos. A verdade é que existem muitos processos a serem aprimorados e otimizados, principalmente em negócios que lidam com dados sensíveis.

A tendência está justamente na otimização constante da segurança na nuvem, por meio da atualização e implementação de novos recursos de proteção, como criptografia avançada, softwares de detecção de ameaças e proteção de nuvem que abrange serviços e aplicações.

3. Machine Learning 

Esta se apresenta como uma tendência que pode contribuir com a proteção de dados em ambiente virtual. 

Isso porque o Machine Learning (Aprendizado de Máquina) oferece uma abordagem avançada e eficaz para identificar e responder a ameaças digitais. Por meio da análise de dados e padrões, os algoritmos podem detectar comportamentos anormais e suspeitos em tempo real, ajudando a identificar ataques cibernéticos, como malware, phishing e intrusões não autorizadas.

Além disso, a capacidade de aprendizagem desse subconjunto da inteligência artificial permite que os sistemas de segurança sejam atualizados constantemente para se adaptar a novas ameaças e evoluções no cenário de segurança cibernética. 

4. Criptografia de informações

Apesar de não ser novidade, seu impacto será importante para o segundo semestre de 2023, visto que a criptografia pode ajudar a proteger informações confidenciais, impedir o roubo ou acesso de pessoas não autorizadas a elas. 

Por meio desse recurso, os dados são convertidos em um formato ilegível, chamado de texto cifrado, usando algoritmos matemáticos complexos. Apenas aqueles que possuem as chaves corretas podem decifrar os dados e transformá-los novamente em sua forma original. Isso impede que invasores maliciosos acessem informações sensíveis, como senhas, informações pessoais e dados financeiros.

Além disso, a criptografia é amplamente usada em comunicações seguras, como transferências bancárias on-line e transações comerciais, para garantir que as informações sejam transmitidas de forma segura e não possam ser interceptadas ou modificadas por terceiros. A tecnologia também é usada nos certificados digitais com essa mesma funcionalidade, outra tendência sobre a qual falaremos no próximo tópico.

5. Certificado digital

Uma das tendências de segurança cibernética em alta ao longo de todo o ano é o uso crescente de certificados digitais.

Esses dispositivos são usados para autenticação segura de identidade e comunicação criptografada, garantindo que as informações trocadas entre as partes em ambiente virtual sejam totalmente confidenciais. Por meio da criptografia assimétrica, os certificados possibilitam a criação de chaves públicas e privadas, usadas para estabelecer conexões seguras e autenticar a identidade dos usuários.

Como se proteger de ataques virtuais

Para se proteger de ataques virtuais, é importante adotar uma abordagem abrangente que englobe diversas medidas de segurança. A segurança cibernética é um desafio constante, uma vez que as ameaças estão cada vez mais elaboradas, mas existem precauções que podem ajudar a reduzir os riscos. 

Conscientização e educação 

A conscientização é um dos primeiros passos para se proteger de ataques virtuais. Assim, além de se manter informado sobre as ameaças cibernéticas mais recentes, para as empresas, é importante promover uma cultura de segurança entre os colaboradores.

Eduque seus funcionários sobre as melhores práticas de segurança cibernética, como identificar e evitar phishing, não clicar em links suspeitos e não abrir anexos de origem desconhecida. A conscientização é fundamental para a prevenção de ataques e pode ajudar a minimizar os riscos.

Senhas fortes

As senhas são uma linha de defesa crucial para proteger suas contas e informações pessoais. Assim, opte sempre por senhas fortes e únicas para cada conta, combinando letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.

Evite senhas óbvias, como datas de aniversário ou sequências numéricas simples, e considere o uso de gerenciadores de senhas para armazená-las com segurança.

Autenticação de dois fatores (2FA)

Essa é uma camada adicional de segurança que requer um segundo fator de autenticação além da senha. Ao ativar a 2FA, você adiciona uma etapa extra de verificação, geralmente por meio de um código enviado por SMS, gerado por um aplicativo autenticador ou por meio de um dispositivo físico. Isso dificulta o acesso não autorizado à sua conta, mesmo se suas credenciais de login forem comprometidas. 

Soluções de segurança confiáveis 

Instale e mantenha atualizados programas antivírus, antimalware e firewalls em seus dispositivos. Essas ferramentas ajudam a identificar e bloquear ameaças em tempo real, protegendo seus dispositivos contra malware, ransomware e outros tipos de ataques. 

Backups regulares

Realizar backups regulares dos dados importantes é essencial para proteger suas informações contra perda ou comprometimento em caso de um ataque cibernético.

Faça cópias de segurança dos arquivos em um local seguro, como um disco rígido externo ou um serviço de armazenamento em nuvem confiável. Isso ajudará a garantir que, mesmo que você seja vítima de um ataque de ransomware, software que ataca documentos criptografados, ou perca acesso aos seus dados, você possa restaurar as informações importantes.

Certificado digital para proteção de dados

Como você viu, o certificado digital é uma importante ferramenta para a segurança das operações realizadas em ambiente virtual.

É preciso lembrar que ele garante a confiabilidade dos dados em transações eletrônicas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, e oferece vantagens como praticidade e agilidade no dia a dia.

Práticas ESG: entenda como o certificado digital pode ajudar no cumprimento das questões ambientais

O ESG substituiu o termo sustentabilidade no universo corporativo. Entenda como a adoção de práticas ambientais, sociais e de governança beneficia as empresas e a relação com certificados digitais.

A evolução das práticas empresariais rumo a uma maior responsabilidade ambiental, social e de governança  –“Environmental, Social e Governance” (ESG) –  tem sido uma tendência crescente em todo o mundo. As empresas estão cada vez mais conscientes de que suas atividades não devem ser apenas lucrativas, mas também sustentáveis e socialmente responsáveis. 

Do ponto de vista estratégico, a adoção de medidas que contemplem esses critérios é vista como uma vantagem competitiva, capaz de gerar valor para os negócios e fortalecer a reputação das instituições junto aos seus clientes, colaboradores e investidores.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil, 78,4% das empresas já adotaram a agenda ESG. Outro estudo, agora elaborado pela consultoria KPMG, revelou que as instituições que implementam ações sustentáveis têm mais chances de conquistar a preferência dos consumidores, uma vez que eles estão mais conscientes em relação aos impactos ambientais e sociais das marcas que consomem.

Mas o que os certificados digitais têm a ver com todas essas questões, afinal? Neste artigo, mostraremos que os dispositivos estão mais associados às práticas ESG do que você imagina, e daremos dicas de implementação desse conceito que ganha novos adeptos a cada dia. Acompanhe!

Práticas ESG e seus principais pilares

As práticas ESG referem-se a um conjunto de critérios que avaliam a preocupação e atitudes de uma empresa quanto às questões ambientais, sociais e de governança correspondentes à sigla. 

Environmental (Ambiental)

Este aspecto se concentra no impacto de uma empresa no meio ambiente e nos recursos naturais. Inclui esforços para mitigar as mudanças climáticas, economizar energia, reduzir emissões, gerenciar resíduos e água e promover a biodiversidade.

Social (Social)

A dimensão social das práticas ESG examina as interações de uma empresa com partes interessadas, funcionários, comunidades e a sociedade em geral. Abrange aspectos como direitos humanos, práticas trabalhistas, diversidade e inclusão, engajamento da equipe, estímulo ao desenvolvimento profissional, respeito à privacidade de dados e comprometimento com o bem-estar dos colaboradores.

Governance (Governança)

Está relacionada à liderança, transparência, responsabilidade e adesão de uma empresa a práticas comerciais éticas. Envolve questões como processos internos, relacionamento com o setor público, normas da instituição, gestão de riscos, transparência fiscal, regras para remuneração racional e ferramentas anticorrupção.

Benefícios da adoção das práticas ESG para as empresas

Empresas que investem em boas práticas ESG ganham em diferentes aspectos, principalmente no que diz respeito a conquista de melhores resultados para os negócios, tanto em termos de lucratividade quanto na redução de riscos e formação de uma imagem positiva. Entre os principais benefícios da adoção do conceito, destacam-se:

Redução de riscos

A integração de práticas ESG ajuda as empresas a identificar e gerenciar riscos potenciais relacionados a fatores de sustentabilidade, sociais e de governança. Ao abordar essas ameaças de forma proativa, as organizações podem tomar decisões rápidas e evitar o enfrentamento de demandas jurídicas, trabalhistas ou fraudes e ações judiciais por danos ambientais. 

Demandas dos investidores

A cada dia, os investidores reconhecem que os fatores ESG podem impactar o seu desempenho financeiro. Assim, eles procuram empresas que investem em ações ambientais, sociais e de governança, pois elas demonstram ter uma gestão de riscos eficaz, criação de valor de longo prazo e comportamento responsável.

Cenário regulatório

Governos e órgãos reguladores estão implementando regulamentações ambientais e sociais mais rigorosas, incentivando as empresas a adotar práticas sustentáveis. A conformidade com os padrões ESG pode ajudá-las a se manterem à frente das mudanças regulatórias e evitar penalidades ou danos à reputação.

Reputação e confiança das partes interessadas

As práticas ESG desempenham um papel vital na construção e manutenção de uma reputação positiva entre as partes interessadas. Consumidores, profissionais e investidores se interessam mais por empresas que demonstram responsabilidade social e ambiental.

Práticas ESG e certificado digital: como eles se relacionam?

O certificado digital desempenha um papel fundamental na promoção das práticas ESG ao oferecer benefícios significativos em termos de sustentabilidade. Um dos principais impactos positivos é a redução do consumo de papel, uma vez que a utilização de certificados digitais elimina a necessidade de impressões e documentos físicos. 

Consumo de papel no Brasil

Segundo estudo da PwC, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, indica que o consumo de papel no Brasil é de cerca de 50 kg por habitante/ano. Isso equivale a mais de 10 mil folhas de sulfite tamanho A4, o que representa quase uma árvore e meia de eucalipto. Além disso, uma média de um bilhão de cópias são feitas no mundo diariamente. 

Por outro lado, os certificados digitais surgem como uma alternativa para a redução no consumo de papel, uma vez que permitem assinar documentos digitalmente, o que elimina a necessidade de impressão de contratos, notas fiscais e outros. Isso não apenas diminui os custos operacionais, como também contribui para a preservação do meio ambiente, evitando a degradação de florestas e a poluição resultante do processo de produção e descarte de papel.

Materiais de impressão

Com a adoção da ferramenta, uma quantidade considerável de papel deixa de ser consumida, mas não são só as folhas que são poupadas. O dispositivo impede que outros materiais prejudiciais à saúde do nosso planeta, como a tinta de impressão, composta por elementos químicos que agridem o meio ambiente, sejam usados diariamente.

Impacto ambiental na gestão de documentos

O uso de certificados digitais também reduz o impacto ambiental associado à gestão de documentos, eliminando a necessidade de armazenamento físico, transporte e descarte.

Com a tecnologia, é possível digitalizar os arquivos importantes de uma empresa e, dessa forma, diminuir a demanda por espaço físico, bem como de materiais para armazenar os documentos. Tudo isso reduz o gasto de energia, evita o uso de recursos naturais e descarta a precisão de deslocamento para autenticação de contratos, por exemplo.

ESG na prática! Dicas de implementação para as empresas

Além da utilização dos certificados digitais para a realização de processos que integram a rotina corporativa, as empresas podem aderir a outras ações ambientais, sociais e de governança para contribuir com um futuro mais sustentável e, ao mesmo tempo, fortalecerem sua reputação e competitividade no mercado. Abaixo, damos algumas sugestões. 

Gestão Ambiental

  • Implementar medidas de eficiência energética e conservação, como a utilização de iluminação LED e equipamentos com baixo consumo de energia;
  • Reduzir o consumo de água e promover o reuso e a reciclagem desse recurso.
  • Adotar fontes de energia renováveis;
  • Minimizar a produção de resíduos e implementar programas de reciclagem.

Responsabilidade social

  • Promover a diversidade e a inclusão no local de trabalho, criando ambientes acolhedores e igualitários;
  • Apoiar causas sociais relevantes por meio de parcerias com organizações e programas de voluntariado corporativo;
  • Garantir condições de trabalho justas e seguras para todos os colaboradores, respeitando os direitos humanos e laborais;
  • Investir em programas de capacitação e desenvolvimento da equipe.

Governança Corporativa

  • Estabelecer uma estrutura de liderança transparente e responsável, com processos de tomada de decisão claros e políticas de ética empresarial;
  • Garantir a conformidade com leis e regulamentações, bem como adotar práticas de gestão de riscos adequadas;
  • Promover a participação dos stakeholders e considerar suas expectativas e preocupações.
PUK e PIN: como o recurso confere proteção extra aos certificados digitais A3

Quem adquiriu um certificado A3 pode se perguntar por que o dispositivo conta com o PUK e PIN em vez de uma senha padrão. Ter esse recurso de proteção não é um mero detalhe. É, em parte, o que confere a esse modelo de certificado o título de mais seguro, comparado aos demais. 

Neste artigo, você irá entender porque o PIN e o PUK fazem a diferença nos certificados A3, como funcionam, as diferenças para senha padrão e quais as outras características que conferem segurança a esse modelo do dispositivo. 

Por que os certificados A3 têm PIN e PUK? 

O PIN e PUK são usados para aumentar a segurança. A explicação é que os certificados digitais do tipo A3 são armazenados em um token (parecido com pen drive) ou smartcard (tem aparência de cartão de crédito). Logo, se o proprietário perder as mídias criptográficas, um terceiro pode utilizar o dispositivo caso consiga desbloqueá-lo. 

De forma simplificada, podemos dizer que o PIN e PUK são senhas para proteger o certificado em caso de perda. Porém, são códigos com maior segurança que as senhas comuns. 

Diferenças entre senha padrão, PUK e PIN

As senhas padrão, que protegem diversos dispositivos, físicos e digitais, são escolhidas pelo usuário e, em geral, pode-se tentar descobrir a combinação indefinidamente. Já o PIN tem um limite de três tentativas. 

Dessa forma, caso o token ou smartcard caia nas mãos de pessoas mal-intencionadas, rapidamente não terá mais chances de tentar descobrir o PIN. Essa barreira faz com que algumas pessoas desistam de violar o certificado, pois após errar três vezes, apenas o PUK permite acesso ao certificado A3. 

O PUK, por sua vez, pode ser digitado até três vezes sem bloqueio. Após isso, o certificado é inutilizado e o proprietário precisará emitir um novo. 

O PUK e PIN ainda são uma forma de não bloquear o certificado de uma vez, caso o proprietário digite o código PIN errado, é um alerta para procurar o PUK e não perder acesso. 

Certificado A3: outras características que aumentam a segurança 

O certificado A3 é considerado o mais seguro de todos. Mesmo que o A1 e o certificado na nuvem também tenham diversos dispositivos para aumentar a proteção do dispositivo, o A3 conta com características exclusivas e que o tornam campeão em segurança. 

  • Armazenamento em mídia externa: o fato de não ser baixado para uma máquina dificulta o acesso de terceiros, já que o token e smartcard devem ficar com o responsável pelo dispositivo. Dessa forma, o proprietário não precisa se preocupar caso o computador, ou outro aparelho em que o certificado esteja armazenado, seja roubado. 
  • Não permite cópias: o certificado digital A1 pode ser usado em diversas máquinas ao mesmo tempo, basta que ele esteja instalado. O A3 só permite o acesso em um computador por vez. 
  • PUK e PIN: como mostramos ao longo do texto, esses códigos têm características que conferem camadas a mais de segurança para o certificado A3. 
Validade do certificado digital: por que há um prazo e qual a importância de renovar

Saber a data de validade do certificado digital é mais importante do que você imagina. Estar atento ao prazo evita a interrupção do uso. Além de continuar a usar o certificado em diversos momentos importantes, o processo de renovação é mais simples do que emitir um novo. 

Neste artigo, você aprenderá, em tutoriais bem fáceis, como consultar a data de validade de todos os tipos de certificados e por que a ferramenta tem uso por tempo determinado. 

Fique com a gente e saia com informações fundamentais!

Por que o certificado digital tem validade? 

O certificado digital tem prazo de validade por questões de segurança. Quando um certificado é renovado, uma nova chave, com criptografia avançada, é criada. Esse aspecto dificulta ainda mais que o certificado seja fraudado, bem como os documentos e trâmites realizados com ele. 

Qual o prazo de validade dos certificados digitais? 

O tempo de validade de um certificado depende do seu tipo. Os modelos A1, A3 e certificado na nuvem contam com diferentes períodos de expiração. Conhecê-los ajuda até mesmo a escolher em qual certificado investir. 

A1 

certificado A1 tem validade de 12 meses, ou seja, precisa ser renovado um ano depois da emissão para o proprietário continuar a usufruir de todos os benefícios. 

Como saber a data de validade

Para saber quando o A1 vence, é simples: 

1. Acesse configurações da internet

2. Clique em privacidade e segurança

3. Selecione segurança

4. Veja a informação em gerenciar certificados do dispositivo

A3 

A validade do certificado A3 vai de um a três anos. Dessa forma, é possível que você escolha se terá um A3 válido por 12, 24 ou 36 meses. Importante entender o custo-benefício, já que o aumento do valor não dobra ou triplica de um para dois e três anos na Certificaminas. 

Assim, pessoas e empresas que utilizam o certificado digital com frequência podem tirar ainda mais proveito do recurso ao optar por um tempo maior de validade. Ganha-se, ainda, mais tranquilidade no processo de renovação. 

Como saber quando meu certificado A3 expira

O passo a passo para descobrir a data de validade do seu certificado A3 é bem simples. Veja: 

1. Insira o token ou smartcard no computador

2. Selecione opções da internet

3. Clique em conteúdo. 

4. Em seguida, acesse certificados. É aí que você verá a data de validade do seu certificado A3. 

Bird-ID (certificado digital na nuvem) 

O Bird-ID oferece o maior tempo de validade: até cinco anos. Dessa forma, além de todas as vantagens de um certificado na nuvem, tem um custo-benefício excelente. O tempo para renovação e acesso de qualquer lugar com internet é uma das maiores vantagens desse tipo de certificado. 

Onde olhar data de validade do certificado na nuvem

1. Acesse o App Bird ID no celular

2. Vá ao menu Identidade

3. Acesse os certificados atuais

4. Selecione o certificado e veja a data de expiração

Data ideal de renovação do certificado

É recomendado renovar o seu certificado digital até um dia antes da data de vencimento. Dessa forma, o processo de renovação é mais simples.

Já se o certificado digital vencer, será necessário emitir um novo. Até lá, o proprietário fica sem poder realizar atividades fundamentais As pessoas jurídicas, por exemplo, podem comprometer a emissão de notas fiscais eletrônicas (o certificado digital é pré-requisito na maioria das vezes), cumprimento de diversas obrigações acessórias e facilitar o dia a dia com essa ferramenta que desburocratiza os negócios. 

Importante destacar que o certificado digital também tem horário de vencimento. Por isso, se vai renová-lo na data de expiração, programe-se para ser antes da hora mostrada. 

Produtividade nos negócios: 6 maneiras de impulsioná-la com certificado digital

Produtividade nos negócios está sempre em pauta. Afinal, fazer mais ou o mesmo trabalho em menos tempo significa mais lucros para a empresa e qualidade de vida para os colaboradores envolvidos, que terão mais tempo para atividades estratégicas e até mais momentos livres. 

O certificado digital pode ajudar as empresas a serem mais produtivas de 6 maneiras. Neste artigo, mostramos como. 

Fique até o final e descubra todas essas formas de sua empresa ser mais ágil! 

1. Fechamento de negócios mais ágil 

Uma das vantagens do certificado digital é possibilitar a assinatura de documentos com poucos cliques. Dessa forma, não é necessário estar em um local específico, tornando-se mais simples ampliar a atuação da empresa em diferentes partes do país sem, necessariamente, ter uma estrutura física e equipe robustas. 

E o melhor, tudo de maneira bem mais ágil do que da maneira tradicional, pois, para começar a atuação em uma determinada localidade, não é preciso ter escritórios ou viajar para toda negociação. 

2. Menos tempo em deslocamentos 

Já parou para pensar que as horas de realização de uma reunião podem ser até menores do que as de um deslocamento para chegar ao cliente? Com o certificado digital, as empresas podem otimizar esse processo.

Tudo pode acontecer remotamente. É claro que as viagens e reuniões presenciais podem acontecer, mas não precisam ocorrer 100% das vezes, pode-se deixá-las para momentos mais estratégicos. 

Com menos deslocamentos, também diminui-se as despesas com viagens. As formalizações também ocorrem digitalmente, sem necessidade de envio de malotes, gastos com taxas cartoriais, bem como idas ao cartório e outras instituições.  

3. Redução de etapas em cumprimento de obrigatoriedades

O certificado digital é uma das ferramentas de desburocratização de trâmites, muitas vezes, onerosos e demorados. No cumprimento das tarefas para ficar em dia com o Fisco, os procedimentos costumam ser bem mais rápidos, mesmo quando o certificado é opcional. 

Não é necessário, também, autenticar diversos tipos de documentos em cartório, a certificação basta.

4. Mais organização e otimização de tempo

Negócios já foram sinônimo de papelada e de muito trabalho para organização e necessidade de espaço físico. Hoje, com a certificação, é possível ter arquivos digitalizados e organizados na nuvem. Por não ocuparem espaços físicos, é possível pesquisá-los de forma mais ágil e de qualquer lugar, caso o arquivo esteja on-line. 

Com a digitalização dos arquivos nas empresas, ainda otimiza-se o tempo para manutenção do local, com menos esforços para limpeza e organização. 

5. Cumprimento mais ágil de obrigações acessórias

Como pincelamos em outro tópico, mesmo as obrigações acessórias opcionais são mais rápidas quando utiliza-se o certificado digital. Todo negócio, em qualquer regime, precisa cumprir uma série delas e, quando realizadas com a ferramenta, ganha-se tempo e mais segurança. 

Isso sem contar que diversas obrigações acessórias só podem ser cumpridas com o certificado, como mostramos neste outro artigo com a lista de obrigações por tipo de regime

6. Mais facilidade de comprovação jurídica

Quando é necessário realizar qualquer trâmite na Justiça, ter documentos validados com certificação digital torna-se mais fácil e ágil. Por causa da credibilidade da certificação no padrão ICP-Brasil, a tendência é que a Justiça reconheça de forma mais rápida a validade das assinaturas, promovendo, assim, maior celeridade. 

Outras vantagens do certificado digital

Além da produtividade nos negócios, o certificado digital ainda proporciona outros benefícios para as empresas. 

  • Mais sustentabilidade: a digitalização colabora com menor uso de recursos, como papel, tinta, espaços para arquivo e itens como mobiliário, além de poupar recursos usados em deslocamentos.
  • Segurança: com criptografia avançada, o certificado digital protege diversos tipos de serviços e diminui as chances de fraude.
  • Aliado da transformação digital: com o certificado digital e toda segurança proporcionada por ele, torna-se mais crível digitalizar o negócio, fora que ele é obrigatório em diversos trâmites, já alinhados à transformação digital até mesmo dos órgãos públicos. 
Quais as obrigações acessórias das empresas? Veja a lista por regime e entenda como o certificado digital ajuda você a ficar em dia

As obrigações acessórias das empresas variam de acordo com o regime tributário, ramo e até mesmo localidade. No entanto, algumas são comuns a um grupo de negócios. É fundamental ter uma lista com as obrigatoriedades para ficar em dia com os órgãos governamentais, não pagar multa e nem ser penalizado. Por isso, neste artigo, trazemos listas divididas por regime e mostramos em quais o certificado digital é pré-requisito.

Fique com a gente, tome nota e não perca mais nenhuma tarefa para seu negócio operar dentro das normas. 

Obrigações acessórias do MEI

O Microempreendedor Individual (MEI) é um regime que simplifica a vida de quem deseja formalizar o negócio. Embora mais simples que os demais, o MEI precisa cumprir algumas obrigações, como: 

  • Pagamento do Documento Nacional de Arrecadação do Simples Nacional do MEI (DAS-MEI): ocorre mensalmente e o valor varia de acordo com a área de atividade do microempreendedor.
  • Geração de Nota Fiscal Eletrônica quando a venda for realizada para pessoa jurídica: as regras para gerá-las variam de acordo com cada estado.
  • Declaração Anual de Faturamento: realizada sempre até 31 de maio, inclusive por MEIs que deram baixa no CNPJ no ano anterior. 

Obrigações de empresas no Simples Nacional

Para ficar em dia com os órgãos competentes, os optantes pelo Simples Nacional seguem duas listas de obrigações acessórias.

Lista de obrigações para empresas do Simples Nacional sem Inscrição Estadual

Defis: a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais mostra quando e quais tributos foram pagos pelas empresas do Simples Nacional.

Dirf: A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte informa à Receita Federal:

  • Imposto retido de moradores do país, 
  • IR dos beneficiários da fonte pagadora, 
  • Remessas enviadas a planos de saúde, 
  • Crédito, pagamento ou remessas para pessoas domiciliadas no Brasil ou no exterior.

DAS: as Pgdas são os tributos que devem ser pagos mensalmente. 

EFD Reinf: trata-se de um complemento do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Apresenta informações sobre imposto retido na fonte, exceto os informados ao eSocial, além dos rendimentos pagos e retenções de imposto de renda.

DCTFWeb: diz respeito à Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos; a obrigação é mensal.

Dimob: a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias é realizada anualmente.

DITR: a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural também é realizada anualmente. 

Condições especiais

São obrigações para quem está enquadrado em algumas situações, listadas abaixo.

ECD: a Escrituração contábil digital é uma obrigação acessória anual para empresas de pequeno porte que tenha recebido aporte de capital na forma prevista nos artigos 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006. Ela faz parte do Sped e substitui a escrituração que era realizada em papel.

DME: a Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie, obrigatória para empresas do Simples Nacional que movimentarem R$30 mil ou mais por mês em espécie ou equivalente em outra moeda, realizadas com uma mesma pessoa física ou jurídica (IN RFB n° 1.761/2017, artigo 4°).

DMED: a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde informa pagamentos recebidos por pessoas jurídicas (ou pessoa física equiparada) prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde anualmente.



Lista de obrigações para empresas do Simples – Prestação de Serviço/Comércio com inscrição estadual

Alguns trâmites são comuns entre empresas do Simples sem inscrição estadual, por isso, estão sem a definição; outras são exclusivas, motivo pelo qual falaremos mais delas neste tópico.


Defis
Dirf

DAS
ECD

EFD Reinf
DCTFWeb
Dimob
DMED

DME
Destda: é a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação. É uma obrigação mensal.
Sintegra: apuração mensal de entradas e saídas de mercadorias, bens e serviços. 

Obrigações das empresas de lucro presumido sem inscrição estadual

Quem se enquadra em empresa de lucro presumido ou real sem inscrição estadual também compartilha algumas obrigações comuns com empresas do Simples Nacional, mas têm declarações exclusivas para ficar em dia com o Fisco. 

Dirf
ECD

DCTF

EFD Reinf
Dimob
DME
DCTFWeb
ISSQN: trata-se do Imposto sob Serviço de Qualquer Natureza. É uma obrigatoriedade mensal.
EFD-Contribuições: uma declaração com o detalhamento de todas as receitas da empresa e é enviada mensalmente.
DCTF: a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fiscais é uma obrigação acessória mensal.

Obrigações das empresas de lucro presumido com inscrição estadual

Esta é a lista para empresas de lucro presumido com inscrição estadual: 

DIRF
DCTF
ECD
EFD-Contribuições
ISSQN
Dimob
DME
DME

ECF: a Escrituração Contábil Fiscal é uma obrigação anual das empresas de lucro presumido com inscrição estadual.
DAPI: a Declaração de Apuração e Informação do ICMS também está na lista de afazeres de quem precisa ficar em dia com o Fisco.
EFD ICMS/IPI: a Escrituração Fiscal Digital também faz parte do SPED.
Vaf/Damef: Declaração Anual do Movimento Econômico Fiscal.
Gia-ST: usada por empresas de lucro presumido com inscrição estadual que retêm impostos do estado de São Paulo. 

Certificado digital obrigatório em diversas obrigações acessórias

Para ficar em dia, é necessário ter o certificado digital para cumprir alguns deveres. Ele é obrigatório nos seguintes casos:

  • ECD
  • EFD Reinf
  • DCTFWeb
  • DESTda
  • Dirf para empresas de lucro presumido sem inscrição estadual
  • ECF
  • EFD-Contribuições
  • DCTF
  • EFD ICMS/IPI
  • Vaf/Damef
  • Gia-ST

A DME pode ser realizada com certificado digital ou por meio de senha no gov.br.